quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MANUAIS DE AMOR

Quando “as chamas da paixão morrem e amornam”, os grandes manuais de amor do Oriente encorajam homens e mulheres a utilizar uma variedade de técnicas sexuais para fazer com que a rotina não chegue ao quarto.
No final do Anaga-Ranga, Kalyana Malla, que possui uma visão não-sentimental dos relacionamentos humanos, avisa: ‘a principal causa da separação entre os casais – que faz com que o marido procure outras mulheres e com que as esposas procurem outros homens – é o desejo de prazeres variados e a monotonia que se segue à possessão. A monotonia gera saciedade e a saciedade gera aversão ao sexo, em um ou no outro. Sentimentos maliciosos são engendrados, o marido ou a esposa cedem à tentação e o outro é levado pelo ciúme...’.

O clássico Kama Sutra, os manuais de amor da Idade Média Ananga-Ranga e Koka Shastra principalmente e numerosos textos hindus antigos ensinam ... Hum ... Posições.
Acima: Janukurpura, a posição Joelho-Cotovelo.
Harina, o Cervo

Nagabandha, a União da Cobra


“Os deuses sorriem quando você faz amor, apreciando o seu prazer! Por essa razão, tanto o marido quanto a esposa devem lutar para agradar um ao outro quando fazem amor. Se ambos estiverem satisfeitos, os deuses ficarão bem, pois o bom sexo
honra mais a Daikoko do que um altar”.

O Livro de Cabeceira foi escrito durante o período Kamakura por uma aristocrata, para a educação de jovens mulheres japonesas. Este livro foi o precursor de muitos livros de cabeceira, todos pequenos e sem ilustrações, uma vez que deveriam ser mantidos junto com pentes e maquiagem, no travesseiro de madeira laqueada sobre o qual elas dormiam para conservar o penteado elaborado.

"Meu amor!"


"Não posso acreditar!"


“Ela tem coxas como pilares de alabastro e entre elas ostenta um lugar sagrado, um sachê de musgo, que incha, que pulsa, que é úmido e ávido”.

‘As mil e uma noites’... 'O Jardim Perfumado'... A fogueira ...

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