segunda-feira, 6 de outubro de 2008




“... o erotismo está no Homem. Mas é o Homem, na evidência dos seus contrários,
na sua antinomia, na interseção da sua humanidade com a sua animalidade.
Por causa disso, a verbalização do erotismo implica afirmações que podem
negar-se entre si. (...) Tudo o que já se escreveu sobre a sexualidade humana, por exemplo,
fica aquém do desvanecimento que a experiência erótica possibilita. O
perigo é reduzir o erotismo à sexualidade e desconhecer o que ficou além,
o que alcançou o inaudível. Estamos no campo do excêntrico.”
( Ana Maria Macedo Valença – Revista Brasileira de Sexualidade Humana )

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