quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan. Ele dizia que para resolver seus intricados teoremas era movido apenas pela beleza das equações. Na poesia também é assim. É uma espécie de exercício do não-dizer, mas que nos dilata de beleza quando acabamos de ler um poema."
(Hilda Hilst)
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terça-feira, 23 de junho de 2009



give it up, do as I say... give it up and let me have my way...
I'll give you love, I'll hit you like a truck... I'll give you love, I'll teach you how to...

sábado, 6 de junho de 2009


a few questions that I need to know
how you could ever hurt me so?
I need to know what I've done wrong
and how long it's been going on
was it that I never paid enough attention?
or did I not give enough affection?
not only will your answers keep me safe but I'll know never to make
the same mistake again
you can tell me to my face
or even on the phone
you can write it in a letter
either way I have to know
did I never treat you right?
did I always start the fight?
either way I'm going out of my mind
all the answers to my questions I have to find...

terça-feira, 2 de junho de 2009

O amor é uma espécie de preconceito...

Mijn Schatje

... A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.
Charles Bukowski

segunda-feira, 1 de junho de 2009

...apesar de sermos primos de primeiro grau, nós só nos conhecemos efetivamente tempos depois....
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Eu tinha 16 anos e ele, 23. Ele era a grande atração da família naqueles dias, justamente por ter passado muitos anos fora do país. Quando voltou, adulto, formado por uma das melhores faculdades do mundo e, acima de tudo, belo, não se falava de outra coisa. A minha mãe estava encantada com ele, tão educado, prestativo, que não se importava nada em deixá-lo dormir em nossa casa. Como não tínhamos quarto de visita e muito assunto, ele acabava sempre dormindo no quarto comigo e minha irmã, dois anos mais nova. Cada dia ele dormia na cama de uma. Nem mesmo o meu pai se importava. Acho que ele confiava em todos nós... A mamãe questionava se estava havendo alguma coisa. Mas com as duas? Não, ele não ficaria com as duas...
Bem, mas ele estava sem namorada em função de ter ficado fora muito tempo. Saímos uma noite para que eu o apresentasse a uma amiga, Débora. Ela me perguntou se eu já tinha ficado com ele, afinal estávamos tão próximos... Eu disse que isso era uma coisa absolutamente improvável. Impossível, até. Eles ficaram juntos por alguns minutos e só, ele foi dormir na minha casa (minha cama) novamente. A pergunta da minha amiga não saía da minha cabeça. Quando fomos nos deitar ele me disse que não tinha rolado nada mais profundo entre ele e Débora, nada interessante. Dormimos...
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Na manhã seguinte acordamos tarde, minha irmã não estava mais no quarto. Não sei porque, só sei que me sentei na cama e comecei a passar a mão em seu rosto, no intuito de acordá-lo. Ele me olhava com um sorrisinho safado nos lábios. Começou a beijar minha mão e me puxar para perto de si. Eu estava confusa e excitada, não sabia se lhe dizia um bom dia seco e saía dali ou se o beijava. Mas ele decidiu por mim e pôs-se a percorrer meu braço e pescoço com a boca. Eu gemia baixinho ouvindo a conversa de todos da casa à mesa de café-da-manhã, sabia que minha irmã ou mãe poderiam entrar de repente. Mesmo assim me deixei conduzir pelo primo macho que estava ali. Ele me puxou para sua boca e, ousado, beijou-me direto nos seios. Pôs-me sentada sobre seus quadris e apalpava minha cintura, seios, costas. Estava muito excitado. Estávamos! Eu puxei seu short para baixo e não foi preciso muito esforço para que ele me penetrasse. Eu estava muito lubrificada e excitada, não podia esperar para sentir seu pau dentro de mim. Mas ele me puxou de uma vez, me xingou dizendo "você não pode fazer isso". Eu não sabia do que ele estava falando. Me senti uma criança fazendo "arte". Mas ele me lançou aquele já conhecido olhar safadinho e puxou um preservativo da bolsa que estava no criado. O colocou agilmente e perguntou: "você é maior, não é?" Acenei com a cabeça que não, sem dizer uma palavra. Ele meteu e soltou um "ai, meu Deus!" Mas não parou: continuou indo cada vez mais fundo e forte, como ainda não haviam feito comigo. Meus gemidos eram abafados por sua mão alva, que eu mordia, suavemente. Eu era muito inexperiente nessa época; ele notou e tomou as rédeas da situação. Me atirou na cama e meteu até gozar. Eu saí do quarto quietinha, com medo de trombar com alguém no corredor, pois minhas bochechas estavam vermelhas e meu coração absolutamente disparado...
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Corri pro banheiro e me olhei no espelho. Sorri: "sua louca"...

sábado, 30 de maio de 2009

Bowie


I still don't know what I was waiting for And my time was running wild A million dead-end streets Every time I thought I'd got it made It seemed the taste was not so sweet So I turned myself to face me But I've never caught a glimpse Of how the others must see the faker I'm much too fast to take that test Ch-ch-ch-ch-Changes (Turn and face the stranger) Ch-ch-Changes Don't want to be a richer man Ch-ch-ch-ch-Changes (Turn and face the stranger) Ch-ch-Changes Just gonna have to be a different man Time may change me But I can't trace time I watch the ripples change their size But never leave the stream Of warm impermanence and So the days float through my eyes But still the days seem the same And these children that you spit on As they try to change their worlds Are immune to your consultations They're quite aware of what they're going through Ch-ch-ch-ch-Changes (Turn and face the stranger) Ch-ch-Changes Don't tell them to grow up and out of it Ch-ch-ch-ch-Changes (Turn and face the stranger) Ch-ch-Changes Where's your shame You've left us up to our necks in it Time may change me But you can't trace time Strange fascination, fascinating me Changes are taking the pace I'm going through Ch-ch-ch-ch-Changes (Turn and face the stranger) Ch-ch-Changes Oh, look out you rock 'n rollers Ch-ch-ch-ch-Changes (Turn and face the stranger) Ch-ch-Changes Pretty soon you're gonna get a little older Time may change me But I can't trace time I said that time may change me But I can't trace time